Contraponto
Sobreponho o meu ser, em todo o sonho que acalento
são tantas as cabeças-de-vento, na verdade é rebento
marque o tempo, no contratempo, o vinho e o alimento
Sobreponho-me aos ventos, nesse rompante do tempo
a cada intervalo feminino correm os riachos sangrentos
marque o contratempo, os compassos e o pensamento
Sobreponho por repúdio, a todo os demônios nojentos
o meu Falo é masculino, o lugar de fala do sentimento
marque o compasso, os modismos, os sínicos nojentos!
Humberto de Campos
Escritor e Poeta
@humbertodecampos11