À Porta de Casa
Acabei de chegar, com a alma cansada
a dor muito me açoita, de asa quebrada
estou à porta de casa da mulher amada
Ah! essa volta para mim, apois sonhada
na torrente do tempo, de pele enrugada
estou à porta de casa da mulher amada
Ânsia de entrar, de vontades obcecadas
não trocaria essa porta de rua, por nada
estou à porta de casa da mulher amada
Rotas, breve derrota, mãos espalmadas
impensável afluente, ausências do nada
estou à porta de casa da mulher amada
dei-me um copo d'água densa purificada
exalam-se cheiros de langerie chocolata
tu és minha amada, mulher florada!
Humberto de Campos
Aprendiz Holístico
Humberto de Campos
Enviado por Humberto de Campos em 16/10/2021
Alterado em 17/10/2021