Capela de Ametista
A caminho de Florença, vem-me o telos,
mercadores de cores, pincéis e martelos,
esquadrinho seus vibratos, ao violoncelo,
o artista delicado me pergunta pelo belo
A caminho de Florença, vem-me o telos,
são mercadores de flores de cogumelos,
auréola central, o dourado dos amarelos,
Capela de Ametista indaga-me pelo belo
A caminho de Florença, vem-me o telos,
mercadores de amores, véus, mistérios,
versos, poemas, pífias alianças sem elo,
suntuosos castelos, indago-te pelo belo
A caminho de Florença, vem-me o telos,
mercadores de mulheres, jugo deletério,
agem como porcos, excretam os farelos,
corações sem masmorra, e seus cutelos
Humberto de Campos
Aprendiz Holístico