A tarde de Erica
A tarde de Erica
Um fim de tarde claro de luz e nebulosa cinzinha, da calçada da praia eu via, uma clareira de luz que ninguém via, o fim do dia, entre nuvens se escondia
Uma clareira é algo que eu não sabia, se era a pré-sença de José, ou a ausência de Maria, mas é certo que um mistério me assombrava e me invadia
Na clareira, disseram, tudo se fazia, da colheita dionisíaca, à sagrada epifania, e é certo que não era o início, tampouco o meio, e nem o fim da agonia dia
Recolhi de mim mesmo, toda tristeza e toda alegria, agora não importa se é início ou fim do dia, e chegou uma brisa fria, dizendo-me que Erica já se ia
À minha volta, há mulheres de pele branca e cabelos negros, que me "vigia", um harém delas, todas belas, seios fartos de energia, assim, findou o meu dia
Humberto de Campos
Mestre Holístico
Humberto de Campos
Enviado por Humberto de Campos em 14/04/2020
Alterado em 14/04/2020