Sem teu Nome
Sem teu Nome
Não importa para mim o teu nome, se Ana, Paula, Maria ou Mariquinha, somente sei que te queria, tanto à noite, quanto de dia, é assim todos dias
Inquita-me não saber teu nome, que agonia, se tua reencarnação é de Atenas, Esparta ou Alexandria, se és Helena ou Mariquinha, quero-te vadia
Me invade um desejo arrebatador, uma fome, uma sede de beber tua água, um desejo matador, a repulsa do teu mau cheiro, esse odor
Uma droga entorpecente, florescente, lâmina de mordente, quero lamber tua língua quente, mascar essa boca cheia de dente, sua Serpente!
A minha voz de Alceu Valença, umburana, ausência, o antes, um vazio que despenca, sou tua crença, harmonia e desavença, me perca, me ache e me vença
Humberto de Campos
Mestre Holístico
Humberto de Campos
Enviado por Humberto de Campos em 13/04/2020