Amor Desvairado

É  madrugada e o desejo de possuir teu corpo e respirar tua alma me consome, desvairado, pela janela do meu quarto eu grito teu nome

A mulher que mora nas tuas entranhas, aparece e some, ora tem nome, ora codinome, e ignoras o desejo do homem que no imaginar, te come

Saltei pela janela no vazio, e pelas ruas de Salvador segui teu cheiro de cio, um cão e uma cadela na noite escura, em desvario, uivando em desafio

Sei que você foge de mim, tamanha é a minha loucura, por essa "vagina" pura, tão casta, tão suave que me desgasta, e o libido doido devasta

Sem te encontrar, me vejo perdido no olhar, a fitar as luzes noturnas da cidade lunar, logo preciso voltar, minha casa me espera, te espero lá

  Humberto de  Campos
     Mestre Holístico